terça-feira, 8 de março de 2011

Oscar Wilde: 10 Aforismos sobre a Mulher

ilustração de Joba Tridente - arte sobre ding: Mulher

Em 2010 foram comemorados os 110 anos da morte do escritor Oscar Wilde (16/10/1854 - 30/11/1900), mestre do sarcasmo inglês: A única pessoa no mundo que gostaria de conhecer profundamente sou eu mesmo, mas por enquanto não vejo a menor possibilidade de isso acontecer. Em 2011 se comemora 110 anos da publicação de Aphorisms. Durante todo o ano vou postar por aqui alguns dos meus favoritos.

01 - As mulheres malvadas nos atormentam. As boas nos aborrecem. É nisto que consiste a diferença entre elas

02 - As mulheres feias são sempre ciumentas dos maridos; as bonitas nunca! Não têm tempo para isto. Estão ocupadas demais com o ciúme dos maridos das outras.

03 - O único jeito de uma mulher reformar um homem é chateando-o até que ele perca qualquer interesse pela vida.

04 - Uma mulher precisa ser sinceramente boa para fazer uma coisa sinceramente idiota.

05 - Desconfiem de uma mulher que confessa a sua verdadeira idade. Uma mulher que diz isto poderá dizer qualquer coisa.

06 - As mulheres estragam qualquer caso de amor com o seu desejo de perpetuá-lo eternamente.

07 - Como definir uma mulher perversa? Ora, aquela de que a gente nunca se cansa!

08 - Segundo um ditado de um francês espirituoso, as mulheres inspiram-nos o desejo de criarmos obras-primas, e nunca nos deixam realizá-las.

09 - As mulheres nos amam pelos nossos defeitos. Se tivermos um número suficiente deles, elas nos perdoarão tudo, até a nossa grande inteligência.

10 - As mulheres foram feitas para serem amadas e não para serem compreendidas.
Estes Aforismos têm como base o livro Oscar Wilde - Aforismos, com tradução de Mario Fondelli para Clássicos Econômicos Newton.

ilustração de Joba Tridente - arte sobre ding

quinta-feira, 3 de março de 2011

Zé da Luz: Ai! Se Sêsse (Cordel)

Arte sobre ding: Joba Tridente - Aí! Se Sêsse - Falas ao Acaso


O Poeta Cordelista Zé da Luz (Severino de Andrade Silva) nasceu em Itabaiana, Paraíba-PB, em 29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 12/02/1965. As suas poesias são verdadeiros fachos sobre a mesmice intelectual contemporânea, como por exemplo, essa obra-prima: Ai! Se Sêsse!...

Ai! Se Sêsse!...
Zé da Luz

Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum ele insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!

Ilustração de Joba Tridente: arte sobre ding

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