
r i t o e v e l a
de joba tridente
..., cemitérios
são cidadelas que me fascinam pelos restos de identidades e pó. ..., em toda a
vida, é a morte que aguça a minha curiosidade. ..., gosto de ritos, de rituais
praticados com a alma, de se ver e não esquecer. ..., rito, o quase hai-kai, é
uma homenagem à minha mãe, que já se foi no tempo. ..., vela, o quase tanka, é
uma lembrança aos que ficam um pouco mais.
r i t o
joba
tridente
branca
dor
quase
assim
a morte
*
v e l a
joba
tridente
dia de
todos os mortos
uma
vela ao sereno
no
caminho dos vivos
...
uma
vela serena
o
caminho dos vivos
(*)
ilustração
de Joba Tridente. (2018)
Joba Tridente, um
livre pensador livre. artesão de imagens e de palavras em Verso:
25 Poemas
Experimentais (1999); Quase Hai-Kai
(1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões:
Realidade Expandida – Sangue e Titânio (2017); Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2014); Ipê
Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois
de ma fenêtre – O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura – 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História
Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos
Stankienambás (2000); Cidades
Minguantes (2001); O Vazio no Olho
do Dragão (2001). Contos, poemas e artigos
culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal
Nicolau, Gazeta do Povo,
Revista Planeta,
entre outros.
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