Hoje
o Falas ao Acaso abre espaço para a contemplação de dois belos momentos da obra
do escritor, ensaísta e tradutor romeno judeu/alemão Paul Celan, com a publicação de Denk dir e Grabschrift fur
François. O primeiro fala de paz no
mundo e ou segundo de perda em família. As traduções para o português, com os
títulos de Imagine e de Epígrafe para François, mais uma vez
ficaram a cargo do escritor Marcílio
Farias: “Denk Dir foi escrito e publicado por Celan, Poeta
alemão (1920-1970) de que mais gosto, em Junho de 67, durante a guerra dos seis
dias. Alguns comentaristas afirmam que John Lennon, que leu Celan, inspirou-se
neste Poema para escrever (em 1971) o seu clássico Imagine. Utilizei o texto original, conforme
publicado nas Obras Completas (Gedichte) de Celan pela Verlag em 2003. New
Orleans, Abril de 2018.
Na
busca pelos dois poemas originais de Paul
Celan (1920-1970) na internet, encontrei Denk dir e Grabschrift für François traduzidos para o espanhol, com os titulos de Imagínate e Epitafio para François, por José
Luis Reina Palazón, em Paul Celan -
Obras completas (Editorial Trotta, 2002). Denk dir foi traduzido para o inglês pelo norte-americano John Felstiner (1936-2017), com o
título Just Think, em Selected Poems and Prose of Paul Celan -
translated by John Felstiner (W. W. Norton, 2001) e pelo britânico Michael Hamburger (1924-2007), com o
título Think of It, em Paul Celan - Selected Poems (Penguin
Books, 1972). Encontrei também duas versões de Grabschrift für François: Epitaffio
per François, feita pelo escritor italiano Antonio Bux e Epitaph for
François, do escritor e tradutor alemão Johannes Beilharz. Ilustrações de Joba Tridente, 2018.
Denk dir
Paul Celan
Denk dir:
der Moorsoldat von Massada
bringt sich Heimat bei, aufs
unauslöschliste,
wider
allen Dorn im Draht.
Denk dir:
die Augenlosen ohne Gestalt
fuhren dich frei durchs Gewühl, du
erstarkst und erstarkst.
Denk dir: deine
eigene Hand
hat dies wieder
ins Leben empor-
gelittene
Stück
bewohnbarer Erde
gehalten.
Denk dir:
das kam auf mich zu,
namenwach, handwach,
für immer,
vom Unbestattbaren her.
der Moorsoldat von Massada
bringt sich Heimat bei, aufs
unauslöschliste,
wider
allen Dorn im Draht.
Denk dir:
die Augenlosen ohne Gestalt
fuhren dich frei durchs Gewühl, du
erstarkst und erstarkst.
Denk dir: deine
eigene Hand
hat dies wieder
ins Leben empor-
gelittene
Stück
bewohnbarer Erde
gehalten.
Denk dir:
das kam auf mich zu,
namenwach, handwach,
für immer,
vom Unbestattbaren her.
Imagine
Paul Celan
tradução: Marcílio Farias
Imagine
O mouro guerreiro de Massada
Ensinando a si mesmo o nome PÁTRIA
De forma inextinguível
Contra
Farpas de todos os arames
O mouro guerreiro de Massada
Ensinando a si mesmo o nome PÁTRIA
De forma inextinguível
Contra
Farpas de todos os arames
Imagine
Muitos olhos sem forma
Guiando você na multidão
E seu coração
Cada vez
Mais forte
Muitos olhos sem forma
Guiando você na multidão
E seu coração
Cada vez
Mais forte
Imagine
Sua mão em minha mão
Mais uma vez
Nessa vida
Arisca
Arriscado segmento fragmento
Nessa terra
Inabitável.
Sua mão em minha mão
Mais uma vez
Nessa vida
Arisca
Arriscado segmento fragmento
Nessa terra
Inabitável.
Imagine
Você vindo ao meu encontro
Desperto como seu nome em meu nome
Alerta como a minha
Mão na sua mão
Para sempre
Vindo eternamente
Retornante.
Você vindo ao meu encontro
Desperto como seu nome em meu nome
Alerta como a minha
Mão na sua mão
Para sempre
Vindo eternamente
Retornante.
Imagínate
Paul Celan
Traducción: José Luis Reina Palazón
Imagínate:
el soldado en la
ciénaga de Masada
aprende patria, de
la manera
más imborrable,
contra
cada púa en el
alambre.
Imagínate:
los que no tienen
ojos ni figura
te llevan libremente
a través del gentío, tú
te vas fortaleciendo
cada vez más.
Imagínate:
tu propia mano
ha sostenido
este pedazo
de tierra habitable
alzado
de nuevo
a la vida
por el sufrimiento.
Imagínate:
esto me tocó en suerte,
en vela el nombre,
en vela la mano
para siempre,
desde lo
insepultable.
Just Think
Paul Celan
translation John
Felstiner
Just think:
the Peat-Bog Soldier of Masada
makes a homeland for himself, most
ineffaceably,
against
every barb in the wire.
Just think:
the eyeless ones without shape
lead you free through the tumult, you
go from strength
to strength.
Just think: your
own hand
has held
this piece of
habitable earth,
again suffered
up into life.
Just think:
this came toward me,
name-awake, hand-awake, for ever;
from the unburiable.
Think of it
Paul Celan
Paul Celan
translation Michael Hambueger
Think of it:
the bog soldier of Massada
teaches himself home, most
inextinguishably,
against
every barb in the wire.
Think of it:
the eyeless with no shape
lead you free through the tumult, you
grow stronger and
stronger.
Think of it: your
own hand
has held
this bit of
habitable
earth, suffered up
again
into life.
Think of it:
this came towards me
name-awake, hand-awake
for ever,
from the unburiable.
the bog soldier of Massada
teaches himself home, most
inextinguishably,
against
every barb in the wire.
Think of it:
the eyeless with no shape
lead you free through the tumult, you
grow stronger and
stronger.
Think of it: your
own hand
has held
this bit of
habitable
earth, suffered up
again
into life.
Think of it:
this came towards me
name-awake, hand-awake
for ever,
from the unburiable.
Epitáfio
para François.
Nota do Tradutor Marcílio Farias: “Em Memória de Eurico Rocha e Hans Tramm.
Grabschrift für François foi escrito
em 1953 e publicado em 1955, na coletanea Von
Schwelle zu Schwelle [De umbral em
umbral] (Verlag-Anstalt/Stuttgart 1955). É um dos Poemas mais conhecidos do
escritor alemão, traduzido em vários idiomas. Escrito sob forte influência da
coletânea de Heidegger “Sobre o caminho
do campo” - magistral grupo de ensaios do filósofo de Marburgo sobre a
natureza do Processo Criador - registra a morte do seu primeiro filho, François,
evento que marcou profundamente o Poeta. Usei o original alemão da Verlag, e o
ensaio de John Felstiner, Paul Celan,
Poet and Survivor, publicado pela Yale University Press (1995). New Orleans, Maio de 2018.
Grabschrift für François
Paul Celan
Die
beiden Türen der Welt
stehen
offen:
geöffnet
von dir
in der
Zwienacht.
Wir hören sie schlagen und schlagen
und
tragen das ungewisse,
und tragen das Grün in dein Immer
Epitáfio para François
Paul Celan
Paul Celan
tradução: Marcílio Farias
As duas portas do
mundo
Continuam abertas:
Abertas por ti na
Noite incerta que provocaste no
Mundo, nesse mundo recriado por tua vida
Por tua vinda.
De longe escutávamos o ruído feito pelo
Vento e as portas batendo batendo
Levando embora a esperança lá
Pra dentro de um eterno infinito
Que agora inventaste.
Continuam abertas:
Abertas por ti na
Noite incerta que provocaste no
Mundo, nesse mundo recriado por tua vida
Por tua vinda.
De longe escutávamos o ruído feito pelo
Vento e as portas batendo batendo
Levando embora a esperança lá
Pra dentro de um eterno infinito
Que agora inventaste.
Epitafio para François
Paul Celan
Traducción: José Luis Reina Palazón
Las dos puertas del
mundo
están abiertas:
abiertas por ti
en la doble noche.
Las oímos golpear y
golpear
y llevamos lo
incierto,
llevamos el verdor a
tu siempre.
Epitaffio per François
Paul Celan
traduzione: Antonio Bux
L’una e l’altra
porta
del mondo, aperte:
aperta l’una e l’altra
da te, nella notte bifronte.
Le udiamo sbattere e sbattere,
noi portiamo l’indefinito,
portiamo quel Verde nel tuo Eterno.
del mondo, aperte:
aperta l’una e l’altra
da te, nella notte bifronte.
Le udiamo sbattere e sbattere,
noi portiamo l’indefinito,
portiamo quel Verde nel tuo Eterno.
Epitaph for François
Paul Celan
translation
Johannes Beilharz
The two doors of the world
stand open:
opened by you
in the twinight.
We hear them slam and slam
and carry the uncertain,
and carry the green into your always.
stand open:
opened by you
in the twinight.
We hear them slam and slam
and carry the uncertain,
and carry the green into your always.
Paul Celan (Cernăuţi, Romênia, 23.11.1920 - Paris,
França, 20.04.1970), pseudônimo de Paul Pessakh Antschel (em alemão)
ou Paul Pessakh Ancel (em romeno): escritor, tradutor e ensaísta
considerado um dos mais importantes autores literários do pós-guerra. A sua catártica
poesia, por vezes de uma melancolia profunda, desvela muito do seu sofrimento
com o nazismo (que o abalaria até o suicídio em 1970, quando se atirou no Rio
Sena, em Paris) e com a morte dos seus pais em campo de
concentração (o pai de tifo e a mãe com um tiro na nuca). Poliglota (com pleno
domínio de sete línguas), apaixonado pela França (onde se radicou desde 1948) e
pela língua francesa. Paul Celan, que traduziu cerca de cinquenta dos mais
eminentes escritores e foi merecedor dos prêmios: Prêmio Literário da Cidade de Bremen (1958); Prêmio Georg Büchner de Darmstadt (1960); Grande Prêmio Cultural de Nordrhein Westfalen (1964), é autor de Der Sand aus den Urnen (1948); Mohn und Gedächtnis (1952); Von Schwelle zu Schwelle (1955); Sprachgitter (1959); Gespräch im Gebirg (1959); Der Meridian (1961); Die Niemandsrose (1963); Atemwende (1967); Fadensonnen (1968); Lichtzwang
(1970); Schneepart (1971); Zeitgehöft (1976). Há farto material
crítico e analítico sobre ele na internet. Assim, para saber mais: Templo Cultural Delfos: Paul Celan - o
poeta trágico; Revista Caliban: Paul
Celan, a experiência do limite da linguagem; Escamandro: Do peito seu coração
para a noite; Revistas USP - Celso Fraga da Fonseca: Poemas de
Paul Celan (1920-1970); Revista Cult: Rosa
Luxemburgo e Paul Celan na encruzilhada; PEPSIC - Mariana Camilo de
Oliveira: Catástrofe
e sublimação na poesia de Paul Celan: apontamentos sobre uma dor que dorme com
as palavras; Poetry Foundation: Paul Velan; Scielo
- Mauricio Mendonça Cardozo: A Obscuridade do
Poético em Paul Celan; Humanas UFPR - Vivien Delitsch Ferenczy: Paul
Celan: Poemas da Juventude; Maria João Cantinho: Paul Celan; Flashpointmag -
Doug Valentine with Pierre Joris: Paul
Celan and the Meaning of Language An Interview with Pierre Joris;
Periódicos UFSC - Prisca Agustoni de Almeida Pereira: Traduzir
o silêncio: história, ética e estética na obra de Paul Celan; Quarterly
Conversation: Breathturn
Into Timestead: The Collected Later-Poetry by Paul Celan; Esprits Nomades: Paul
Celan: Poète D’Âpres Le Déluge; Casa Rui Barbosa - Juliana P. Perez: Abertura
à presença humana: um estudo sobre Die Niemandsrose (A rosa de ninguém), de
Paul Celan. The New York Times: A
Poet at War With His Language; Ellis Sharp: The Complicity of Paul Celan...
Marcílio Farias é formado e pós-graduado pela
UnB (Universidade de Brasília) em Jornalismo, Cinema e Filosofia. Em 1989
emigrou para os Estados Unidos. Vive e trabalha entre Natal (Brasil) e
Phoenix-Miami-Boston (EUA). Obras publicadas/poesia: Visual Field (1996), Watermark
Press, MD, EUA; O Livro Cor de
Triângulo Cor-de-Rosa (2007), e Rito para Ressuscitar um Elefante (2010), ambos pela Scortecci
Editora, São Paulo, Brasil. Links de
Marcílio Faria: Currículo completo. Poemas: Moebius;
Mandala;
Passado
incômodo; (John);
Diálogo
visto de longe na Praça de Sé.
José Luis Reina Palazón (Puebla de Cazalla,
Espanha: 1941): escritor, filólogo, filósofo, e tradutor. Além das obras
completas de Georg Trakl e de Paul Celan, traduziu Hans Magnus Enzensberger,
Else Lasker-Schüler, Johann Wolfgang Goethe, Gottfried Benn, Nelly Sachs,
Heinrich Heine, Herta Mueller, Marina Tsvetaeva, Boris Pasternak, Mallarmé,
Jean Cocteau, Max Jacob, Arthur Rimbaud, Samuel Becket, Kunert, Grünbein, Sarah
Kirsch, Sachs, Ajmátova, Tsvietáieva. É autor de sete livros de poesia, onde se
destaca a trilogia Exotarium. Entre os vários prêmios de tradução que recebeu
estão: Prêmio do Ministério da Cultura da Áustria (Obras Completas de
Georg Trakl), 1992; Prêmio Academia Oradea (Antologia de Anna Ajmátova),
Romênia, 1997; Prêmio Nacional de Tradução (Obras Completas de Paul Celan)
2000; Prêmio Annibal Caro (Poesia Italiana) 2003; Prémio de Tradução
da Fundação Goethe de 2004; Prémio Nacional de Tradução, 2007. É autor de sete
livros de poesia, onde se destacam Exotarium
I: La soledad del día; Exotarium
II: Cuerpo Inseguro e Exotarium III:
Antes del olvido. Para saber mais: ABC de Sevilla: José
Luis Reina Palazón, Poeta y Premio Nacional de Traducción e FaceBook: José Luis Reina Palazón.
John Felstiner (Nova York, EUA: 05.07.1936 -
(?): 24.02.2017), professor de literatura inglesa, literatura comparada e
estudos judaicos, escritor, crítico literário, tradutor e ambientalista. Recebeu
vários prêmios relacionados à tradução, como o British Comparative Literature
Association (1991), pelas traducões de Pablo Neruda e Paul
Celan; Gold Medal, Council for the Advancement and Support of Education
(1991), por "Looking for Kafka"; finalista do Prêmio Truman
Capote Award for Literary Criticism (1997), por Paul Celan: Poet, Survivor, Jew; Ungar German Translation
Award, American Translators Association (2001) por Selected Poems and
Prose of Paul Celan. Entre suas traducões estão The Lies of Art: Max Beerbohm's Parody and Caricature (1972);
(com Jonathan Cohen e David Unger) Enrique
Lihn, The Dark Room and Other Poems (1978); Neruda: The Way to Macchu Picchu (1980); Paul Celan: Poet, Survivor, Jew (1995); The Heights of Macchu Picchu, with photogravures by Edward Ranney
(1998); Selected Poems and Prose of
Paul Celan (2000). Para saber mais: Stanford New: Stanford poetry scholar, translator
John Felstiner dies at 80; Translationista: Remembering John Felstiner; Center
for the Art of Translation: The Unforgotten: A Tribute to John
Felstiner (1936–2017); Poetry Foundation: John Felstiner; Web
Site de John Felstiner: Louis John
Felstiner, Jr.; Encyclopedia.com: John
Felstiner; Wikipédia: John
Felstiner.
Michael
Hamburger (Berlim, Alemanha: 22.03.1924 - Suffolk,
Inglaterra: 07.06.2007): escritor, crítico literário, memorialista, acadêmico e
tradutor de autores como Paul Celan, Friedrich Hölderlin, Gottfried Benn, Günter
Grass, WG Sebald, Charles Baudelaire, Trakl, Bertolt Brecht, Hugo von
Hofmannsthal, Nelly Sachs, Hans Magnus Enzensberger, Rilke. Entre os vários prêmios que recebeu
estão o Johann-Heinrich Voß-Preis für Übersetzung (1964), o Prêmio
Aristeion (1990), a Ordem do Império Britânico (1992) e o Petrarca-Preis (1992).
Michael Hamburguer é autor de poesia: Poems 1950–1951 (1952); Weather
and Season: New Poems (1963); Collected
Poems 1941–1994 (1995 e 1999); Circling
the Square (2007); Taccuino di un
vagabondo europeo (Poesie 1941–1999) Cura e traduzione di di Maura Del
Serra (1999); e de prosa: Reason and
Energy (1957); From Prophecy to
Exorcism: the Premisses of Modern German Literature (1965); The Truth of Poetry (1969); Testimonies, Selected Shorter Prose
1950-1987 (1989); A Mug's Game (memórias,
1973); String of Beginnings (memórias,
1991); Philip Larkin: A Retrospect (2002).
Para saber mais: Wikipedia: Michael Hamburger; Poetry
Foundation: Michael
Hamburger; The Guardian: Michael
Hamburger - Poet, translator and academic, more acclaimed in Germany than in
Britain; Independent: Arts:
Lost in translation; Tate: Michael
Hamburger;
Antonio Bux (Foggia, Itália, 1982) é
escritor e vive entre a Espanha e a Itália. Seus poemas, presentes em
diveras antologias, foram traduzidos para o espanhol, francês, inglês, catalão,
alemão, romeno e sérvio. Ele é o autor dos livros Disgrafie (poesie 2000-2007), Trilogia
dello zero; Turritopsis, 23 - fragmentos de alguien; Sistemi
di disordine quotidiano; Un
luogo neutrale, Kevlar; Naturario, Sativi; Saga familiar de un lobo estepario. Bux recebeu o XXXVII Prêmio
Jovem Poesia Minturnae "Ornella Valerio" para a edição de Trilogia dello zero (2012) e de Turritopsis (2014). Ele administra
o blog de poesia Disgrafie.
Para saber mais: Antonio Bux;
L’undici: Non
chiedete ai poeti cosa sia la poesia. Intervista ad Antonio Bux; Margutte: Antonio Bux: fare poesia è esigenza di
sacrificarsi quotidianamente.
Johannes Beilharz (Oberndorf, Alemanha: 15.01.1956):
escritor, pintor, tradutor de Gabriel Ferrater , Barbara Guest , John
Ashbery , Kenneth Koch , Harry Mathews, Edward Dorn , John
Tranter, Kabir , Rabindranath Tagore, Friedrich Hölderlin, Hugo
von Hofmannsthal , Ingeborg Bachmann e Erwin Einzinger. Para maiores
informações sugiro uma visita ao seu site, onde se encontra sua autobiografia,
poemas e prosa (em inglês e alemão): Johannes Beilharz - 1, Johannes Beilharz - 2, Johannes Beilharz - 3; Wikipédia: Johannes
Beilharz.
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