..., a morte é vista e ou reverenciada de
maneira diferente em toda parte do mundo. ..., há tanto lamentação
quanto regozijo. ..., a data (1 de novembro) é controversa. ..., mas, que pessoa viva e saudosa de um ente querido se preocupa com detalhes de calendário religioso e ou “profano”? As Flores e o Prato de Arroz é um belo texto com viés e dilema zen e a cada dia mais pertinente neste planeta abarrotado
de “gente” intolerante. ..., esta versão (de autoria anônima?), tão propícia
para hoje quanto para os demais dias do ano, contém leve variação narrativa
(não de conteúdo) na internet.
As Flores e o Prato de Arroz
Um
homem ocidental colocava flores no túmulo de um familiar quando observou que,
no túmulo ao lado, após uma saudação silenciosa, um homem asiático depositou um
prato de arroz sobre a lápide. Mal disfarçando um sorrisinho maroto, ironizou:
- Me desculpe
se pareço inconveniente, mas o senhor acha mesmo que o falecido vai sair da
tumba pra comer este arroz?
Ao
quê, sem a menor perturbação no semblante, o asiático lhe respondeu:
- Sim, quando
o seu defunto vier cheirar as suas flores.
*
ilustração: Cemitério Ucraniano em Antonio
Olinto-PR
foto de joba tridente.2014
Joba Tridente, artesão de palavras e imagens em
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