A escritora Jane
Sprenger Bodnar é um dos grandes nomes femininos da literatura
contemporânea paranaense que conquistou leitores e leitoras muito além do sul
do Brasil. É expressiva a sua participação em antologias nacionais e
internacionais. Passadas duas décadas, os amantes privilegiados da boa
literatura não se esquecem do ousado projeto literário Baú de Signos e muito menos do provocativo objeto-poético Homeopoética..., em parceria com o grande Rollo de Resende (já publicado pelo Falas ao Acaso) e Fernando Zanela.
Seus belos poemas são feito agulhas de acupuntura
que ao tocar o leitor o libertam para sempre das dores dos mal versejadores. Aos
mais curiosos, a criativa autora se desvela um pouco mais em entrevistas
concedidas à jornalista e escritora Marília
Kubota (já publicada pelo Falas ao
Acaso), no site escritoras
suicidas, e à designer gráfica e escritora Tereza Yamashita, no site Abraços
Dobrados.
Hoje, oito de março, Dia Internacional da Mulher, e por mais seis dias, para que você comprove
o brilho de cada pérola poética de Jane Sprenger
Bodnar, estou publicando uma breve seleção de sua magnética poesia. A foto que ilustra o poema de abertura é de um ensaio fotográfico que fiz em Itapoá-SC, em 2012, registrando rastos de caracóis e de lesmas em muro. Dizem que não existem coincidências! Será? Não conhecia este poema de Jane..., que tampouco sabia desta foto!
Jane Sprenger Bodnar
o
caracol
em suas
voltas
carrega
uma casa redonda
adornando
suas costas
andarilho
descuidado
e errante
desenha
caminhos nas pedras
com
suas sandálias brilhantes
*
ilustração: foto
de Joba Tridente

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