A escritora Jane
Sprenger Bodnar é um dos grandes nomes femininos da literatura
contemporânea paranaense que conquistou leitores e leitoras muito além do sul
do Brasil. É expressiva a sua participação em antologias nacionais e
internacionais. Passadas duas décadas, os amantes privilegiados da boa
literatura não se esquecem do ousado projeto literário Baú de Signos e muito menos do provocativo objeto-poético Homeopoética..., em parceria com o grande Rollo de Resende (já publicado pelo Falas ao Acaso) e Fernando Zanela.
Seus belos poemas são feito agulhas de
acupuntura que ao tocar o leitor o libertam para sempre das dores dos mal
versejadores. Aos mais curiosos, a criativa autora se desvela um pouco mais em
entrevistas concedidas à jornalista e escritora Marília Kubota (já publicada pelo Falas ao Acaso), no site escritoras
suicidas, e à designer gráfica e escritora Tereza Yamashita, no site Abraços
Dobrados.
Ontem, oito de março, Dia Internacional da
Mulher, publiquei o primeiro de uma série de nove poemas da escritora Jane Sprenger Bodnar. Hoje, você se delicia com a suavidade de três haikais.
Jane Sprenger Bodnar
1.
lua em pólen
complô de vaga-lumes
à flor dos poros
lua em pólen
complô de vaga-lumes
à flor dos poros
2.
gotas
de chuva
arpoam
a calçada
e
morrem. verão.
3.
manhã de bruma
a imobilidade
de uma tempestade de plumas
manhã de bruma
a imobilidade
de uma tempestade de plumas
*
ilustração
de Joba Tridente.2016

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