sexta-feira, 17 de junho de 2016

Joba Tridente: Cristalino Olhar

Como nem só de aflições vive um escritor..., estou publicando três poemas meus, digamos, com uma reflexão mais bucólica. Ontem foi dia de paisagem (2007). Hoje é a vez de um cristalino olhar (2003). Amanhã virão os dias passados (2015).



cristalino olhar
joba tridente

Feito céu em outro azul
Feito mar em outra cor
Feito cinza em outra luz

Espelho refletindo gestos

No oculto de cada palavra
No grito de cada pausa
No silêncio de cada fala

Topázio varando a fumaça

Feito fungo na rocha
Feito miosótis no tronco
Feito lembrança na tarde

*
Joba Tridente: Poesia (2003) e Ilustração (2013)


Joba Tridente em Verso: 25 Poemas Experimentais (1999); Quase Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2014); Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura - 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos Stankienambás (2000); Cidades Minguantes (2001); O Vazio no Olho do Dragão (2001). Contos, poemas e artigos culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo, Revista Planeta, entre outros.

2 comentários:

  1. El gris desde otro punto de vista...me gusta el poema.
    Feliz fin de semana.

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    Respostas
    1. ..., gracias, novamente, pela visita e generoso comentário, Carmen Silza!

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