é verão, no Brasil, e já se passaram 12 dias de
2017. não demora e é ano novo de novo..., pelo menos para os apressados humanos. os
pássaros têm seu próprio tempo. em anos e anos de convivência, já não tenho
certeza dos mesmos sabiás, pardais e bem-te-vis. mas eles têm certeza de mim. no
resgate de algumas crônicas e poemas que fiz para os avoadores: o sabiá e a velha.
                                                      o sabiá
e a velha
joba
tridente
espia o
sabiá
o pão despedaçado
a velha
espia
pousa o
sabiá
desconfiado
a velha
afasta
bica o
sabiá 
o pão e
saltita
a velha
sorri
em
algazarra
pousam
pardais
e........................
bem-te-vis
*
Joba Tridente: poema e
ilustração - 2012
Joba Tridente,
artesão de palavras e imagens em Verso : 25 Poemas  Experimentais (1999); Quase  Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2014); Ipê
Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois
de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura - 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos  da História 
Antropofágica e Estapafúrdia  de Um  Índio  Polaco  da Tribo  dos
Stankienambás (2000); Cidades 
Minguantes (2001); O Vazio  no Olho 
do Dragão (2001). Contos , poemas  e artigos 
culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio  Braziliense, Jornal  Nicolau, Gazeta  do Povo ,
Revista  Planeta ,
entre outros.

Nenhum comentário:
Postar um comentário