Nos últimos anos
estreitei relação de amizade com os pardais que frequentam o pátio do edifício
onde moro. Até pardaleio com um casal deles, que prontamente me respondem no
seu peculiar pardalear. Já escrevi crônicas e poemas, como em Pardal (2013), sobre a dupla e seus filhotes..., que
pode ser lido, como complemento, antes ou depois deste.
Toda via aérea
impregnada da praga cupim, decidi homenagear os adoráveis e barulhentos
caçadores do inseto, reescrevendo, em 2015, o poema: aleluia (2013)..., agora publicado com cara de tanka sem compromisso.
A L E
L U I A
joba
tridente.2015
céu de chuva
aleluia
aleluia aleluia aleluia aleluia
revoada de
pardais
..................................
tarde quente
cupins a
menos
*
ilustração JT.2013
Joba Tridente, artesão
de palavras e imagens em Verso : 25 Poemas Experimentais (1999); Quase Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2015); Ipê
Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois
de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura – 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História
Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos
Stankienambás (2000); Cidades
Minguantes (2001); O Vazio no Olho
do Dragão (2001). Contos , poemas e artigos
culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo ,
Revista Planeta ,
entre outros.
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