sábado, 29 de outubro de 2016

Joba Tridente: Aleluia

Nos últimos anos estreitei relação de amizade com os pardais que frequentam o pátio do edifício onde moro. Até pardaleio com um casal deles, que prontamente me respondem no seu peculiar pardalear. Já escrevi crônicas e poemas, como em Pardal (2013), sobre a dupla e seus filhotes..., que pode ser lido, como complemento, antes ou depois deste.

Toda via aérea impregnada da praga cupim, decidi homenagear os adoráveis e barulhentos caçadores do inseto, reescrevendo, em 2015, o poema: aleluia (2013)..., agora publicado com cara de tanka sem compromisso.
  


A  L  E  L  U  I  A
joba tridente.2015

céu de chuva
aleluia aleluia aleluia aleluia aleluia
revoada de pardais
..................................
tarde quente
cupins a menos

*
ilustração JT.2013



Joba Tridente,  artesão de palavras e imagens em Verso: 25 Poemas Experimentais (1999); Quase Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2015); Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura – 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos Stankienambás (2000); Cidades Minguantes (2001); O Vazio no Olho do Dragão (2001). Contos, poemas e artigos culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo, Revista Planeta, entre outros.

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