quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Joba Tridente: Rio Amarelo


..., na natureza não há trocadilho, há funesta ação...


RIO AMARELO
Joba Tridente

o homem viu o rio e se rio
esse rio amarelo
pensou que fosse
de ouro o tolo
o consumiu
morreu o rio
de sede o homem

*
poema e ilustração de Joba Tridente: 09.08.2012


Joba Tridente, artesão de palavras e imagens em Verso: 25 Poemas Experimentais (1999); Quase Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2014); Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura - 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos Stankienambás (2000); Cidades Minguantes (2001); O Vazio no Olho do Dragão (2001). Contos, poemas e artigos culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo, Revista Planeta, entre outros.

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