Nesta
semana o Falas ao Acaso está abrindo
espaço para homenagear o escritor George
Seferis¹ (ou: Yorgo Seferis, Giórgos Seféris, Giorgios Stylianou
Seferiadis, Giorgios Seferis...), ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1963 e cuja obra reflete as
contradições da cultura e da ética de um mundo em constante ebulição, onde
passado (por vezes) dourado e presente (por vezes) opaco se tangenciam e se
repelem.
Entre
os poemas mais emblemáticos de George Seferis, busquei aqueles que também
apresentassem versões em outras línguas. Da seleção ao descarte foi um trabalho
de pesquisa longo e árduo na web...,
já que nem sempre encontrei as informações e ou as traduções desejadas. Mas o
resultado (acredito!) compensou. O material poético, aqui publicado, além dos
livros referidos, pode ser encontrado em diversos sites de estudos críticos e
ou de divulgação da obra de Seferis, na internet. Os links mais relevantes
acompanham os dados biográficos do autor e dos tradutores. As publicações serão
diárias e após a quinta postagem (com sete haicais), virá um bônus com dois
poemas dedicados a George Seferis.
Comecei
com o poema A Imagem do Destino e hoje
sigo com o comovente Vento Sul, o poema VII de
Mithistória (1935), em tradução do escritor e tradutor brasileiro José Paulo Paes (para Poemas de Giorgos Seféris, editora Nova
Alexandria, 1995); Viento Sur, com
tradução do escritor e tradutor espanhol Ramón
Irigoyen (para Yorgos Seferis -
Mythistórima y Otros Poemas, Ediciones Orbis, Barcelona, 1986) e South Wind, do escritores e tradutores Edmund Keeley e Philip Sherrard (para George
Seferis: Collected Poems, Princeton University Press, 1995).
Μυθιστόρημα Ζ' - Νοτιάς
Γιώργος Σεφέρης
Τὸ πέλαγο σμίγει κατὰ τὴ δύση μία βουνοσειρά.
Ζερβά μας ὁ νοτιᾶς φυσάει καὶ μᾶς τρελαίνει,
αὐτὸς ὁ ἀγέρας ποὺ γυμνώνει τὰ κόκαλα ἀπ᾿ τὴ σάρκα.
Τὸ σπίτι μας μέσα στὰ πεῦκα καὶ στὶς χαρουπιές.
Μεγάλα παράθυρα. Μεγάλα τραπέζια
γιὰ νὰ γράφουμε τὰ γράμματα ποὺ σοῦ γράφουμε
τόσους μῆνες καὶ τὰ ρίχνουμε
μέσα στὸν ἀποχωρισμὸ γιὰ νὰ γεμίσει.
Ζερβά μας ὁ νοτιᾶς φυσάει καὶ μᾶς τρελαίνει,
αὐτὸς ὁ ἀγέρας ποὺ γυμνώνει τὰ κόκαλα ἀπ᾿ τὴ σάρκα.
Τὸ σπίτι μας μέσα στὰ πεῦκα καὶ στὶς χαρουπιές.
Μεγάλα παράθυρα. Μεγάλα τραπέζια
γιὰ νὰ γράφουμε τὰ γράμματα ποὺ σοῦ γράφουμε
τόσους μῆνες καὶ τὰ ρίχνουμε
μέσα στὸν ἀποχωρισμὸ γιὰ νὰ γεμίσει.
Ἄστρο τῆς αὐγῆς, ὅταν χαμήλωνες τὰ μάτια
οἱ ὦρες μας ἦταν πιὸ γλυκιὲς ἀπὸ τὸ λάδι
πάνω στὴν πληγή, πιὸ πρόσχαρες ἀπὸ τὸ κρύο νερὸ
στὸν οὐρανίσκο, πιὸ γαλήνιες ἀπὸ τὰ φτερὰ τοῦ κύκνου.
Κρατοῦσες τὴ ζωή μας στὴν παλάμη σου.
Ὕστερα ἀπὸ τὸ πικρὸ ψωμὶ τῆς ξενιτιᾶς
τὴ νύχτα ἂν μείνουμε μπροστὰ στὸν ἄσπρο τοῖχο
ἡ φωνή σου μᾶς πλησιάζει σὰν ἔλπιση φωτιᾶς
καὶ πάλι αὐτὸς ὁ ἀγέρας ἀκονίζει
πάνω στὰ νεῦρα μας ἕνα ξυράφι.
οἱ ὦρες μας ἦταν πιὸ γλυκιὲς ἀπὸ τὸ λάδι
πάνω στὴν πληγή, πιὸ πρόσχαρες ἀπὸ τὸ κρύο νερὸ
στὸν οὐρανίσκο, πιὸ γαλήνιες ἀπὸ τὰ φτερὰ τοῦ κύκνου.
Κρατοῦσες τὴ ζωή μας στὴν παλάμη σου.
Ὕστερα ἀπὸ τὸ πικρὸ ψωμὶ τῆς ξενιτιᾶς
τὴ νύχτα ἂν μείνουμε μπροστὰ στὸν ἄσπρο τοῖχο
ἡ φωνή σου μᾶς πλησιάζει σὰν ἔλπιση φωτιᾶς
καὶ πάλι αὐτὸς ὁ ἀγέρας ἀκονίζει
πάνω στὰ νεῦρα μας ἕνα ξυράφι.
Σοῦ γράφουμε ὁ καθένας τὰ ἴδια πράματα
καὶ σωπαίνει ὁ καθένας μπρὸς στὸν ἄλλον
κοιτάζοντας, ὁ καθένας, τὸν ἴδιο κόσμο χωριστὰ
τὸ φῶς καὶ τὸ σκοτάδι στὴ βουνοσειρὰ
κι ἐσένα.
Ποιὸς θὰ σηκώσει τὴ θλίψη τούτη ἀπ᾿ τὴν καρδιά μας;
Χτὲς βράδυ μία νεροποντὴ καὶ σήμερα
βαραίνει πάλι ὁ σκεπασμένος οὐρανός. Οἱ στοχασμοί μας
σὰν τὶς πευκοβελόνες τῆς χτεσινῆς νεροποντῆς
στὴν πόρτα τοῦ σπιτιοῦ μας μαζεμένοι κι ἄχρηστοι
θέλουν νὰ χτίσουν ἕναν πύργο ποὺ γκρεμίζει.
καὶ σωπαίνει ὁ καθένας μπρὸς στὸν ἄλλον
κοιτάζοντας, ὁ καθένας, τὸν ἴδιο κόσμο χωριστὰ
τὸ φῶς καὶ τὸ σκοτάδι στὴ βουνοσειρὰ
κι ἐσένα.
Ποιὸς θὰ σηκώσει τὴ θλίψη τούτη ἀπ᾿ τὴν καρδιά μας;
Χτὲς βράδυ μία νεροποντὴ καὶ σήμερα
βαραίνει πάλι ὁ σκεπασμένος οὐρανός. Οἱ στοχασμοί μας
σὰν τὶς πευκοβελόνες τῆς χτεσινῆς νεροποντῆς
στὴν πόρτα τοῦ σπιτιοῦ μας μαζεμένοι κι ἄχρηστοι
θέλουν νὰ χτίσουν ἕναν πύργο ποὺ γκρεμίζει.
Μέσα σὲ τοῦτα τὰ χωριὰ τ᾿ ἀποδεκατισμένα
πάνω σ᾿ αὐτὸ τὸν κάβο, ξέσκεπο στὸ νοτιὰ
μὲ τὴ βουνοσειρὰ μπροστά μας ποὺ σὲ κρύβει,
ποιὸς θὰ μᾶς λογαριάσει τὴν ἀπόφαση τῆς λησμονιᾶς;
Ποιὸς θὰ δεχτεῖ τὴν προσφορά μας, στὸ τέλος αὐτὸ τοῦ φθινοπώρου.
πάνω σ᾿ αὐτὸ τὸν κάβο, ξέσκεπο στὸ νοτιὰ
μὲ τὴ βουνοσειρὰ μπροστά μας ποὺ σὲ κρύβει,
ποιὸς θὰ μᾶς λογαριάσει τὴν ἀπόφαση τῆς λησμονιᾶς;
Ποιὸς θὰ δεχτεῖ τὴν προσφορά μας, στὸ τέλος αὐτὸ τοῦ φθινοπώρου.
Mythistorema VII
Vento Sul
Giorgos Seféris
Tradução: José Paulo Paes²
Funde-se o mar, no ocaso, a uma
cordilheira.
A nossa esquerda sopra o vento sul e nos transtornam
essas lufadas que arrancam os ossos da carne.
Nossa casa entre pinhais e alfarrobeiras.
Grandes janelas. Grandes mesas
onde escrever as cartas que estes meses todos
te escrevemos, cartas que atiramos
por cima da distância a preencher.
Estrela da manhã, quando baixaste o olhar
foram nossas horas mais doces do que o bálsamo
na ferida, mais risonha do que a água
fria no palato, mais serena do que as asas do cisne.
Tomavas nossa vida em tua palma
Depois do amargo pão da terra estranha
se ficamos de noite frente ao muro branco
tua voz se acerca como esperança de fogo
e esse vento novamente afia
uma navalha em nossos nervos.
Cada um de nós te escreveu as mesmas coisas
e silencia cada um diante do outro
olhando, cada um, o mesmo mundo à parte
a sombra e a luz na cordilheira
e a ti.
Quem arrancará este pesar de nosso coração?
Ontem à noite uma tempestade e hoje
Pesa de novo o céu enfarruscado. Nossos pensamentos
como as agulhas de pinheiro da tempestade de ontem
se acumulam à porta da casa e em vão querem
erguer uma torre que se abate.
Em meio a esses países dizimados
sobre este cabo varrido pelo vento sul
com a cordilheira que te oculta à nossa frente,
quem levará em conta nosso empenho de esquecer?
Quem aceitará nossa oferenda, neste fim de outono?
A nossa esquerda sopra o vento sul e nos transtornam
essas lufadas que arrancam os ossos da carne.
Nossa casa entre pinhais e alfarrobeiras.
Grandes janelas. Grandes mesas
onde escrever as cartas que estes meses todos
te escrevemos, cartas que atiramos
por cima da distância a preencher.
Estrela da manhã, quando baixaste o olhar
foram nossas horas mais doces do que o bálsamo
na ferida, mais risonha do que a água
fria no palato, mais serena do que as asas do cisne.
Tomavas nossa vida em tua palma
Depois do amargo pão da terra estranha
se ficamos de noite frente ao muro branco
tua voz se acerca como esperança de fogo
e esse vento novamente afia
uma navalha em nossos nervos.
Cada um de nós te escreveu as mesmas coisas
e silencia cada um diante do outro
olhando, cada um, o mesmo mundo à parte
a sombra e a luz na cordilheira
e a ti.
Quem arrancará este pesar de nosso coração?
Ontem à noite uma tempestade e hoje
Pesa de novo o céu enfarruscado. Nossos pensamentos
como as agulhas de pinheiro da tempestade de ontem
se acumulam à porta da casa e em vão querem
erguer uma torre que se abate.
Em meio a esses países dizimados
sobre este cabo varrido pelo vento sul
com a cordilheira que te oculta à nossa frente,
quem levará em conta nosso empenho de esquecer?
Quem aceitará nossa oferenda, neste fim de outono?
Mythistorema VII
Vento Sur
Yorgos Seferis
traducción: Ramón Irigoyen³
El mar hacia el oeste se confunde con
una sierra de montañas.
A nuestra izquierda sopla el viento
sur, nos enloquece,
este viento que desnuda los huesos de
la carne.
Entre los pinos y los algarrobos
nuestra casa.
Grandes ventanas. Grandes mesas
para escribir las cartas que te
escribimos
durante tantos meses y que echamos
en la separación para colmarla.
Lucero del alba, cuando bajabas los
ojos
nuestras horas eran más dulces que el
aceite
en la herida, más joviales que en el
paladar
el agua fresca, más serenas que
edredones de cisne.
Tenías en tu palma nuestra vida.
Después del pan amargo del exilio
si frente al muro blanco de noche nos
quedamos
como esperanza de fuego tu voz se nos
acerca
y este viento de nuevo
afila una navaja en nuestros nervios.
Te escribimos las mismas cosas cada
uno
y se calla cada uno frente al otro
mirando, cada uno para sí, el mismo
mundo
la luz y las tinieblas en la sierra
y a ti.
¿Quién nos levantará del alma tanta
pena?
Ayer tarde tormenta y hoy de nuevo
está pesado el cielo encapotado. Nuestros pensamientos
como agujas de pino de la tormenta de
la víspera
a la puerta de casa hacinados e
inútiles
quieren construir un castillo que se
hunde.
En estos pueblos diezmados
sobre este cabo expuesto al viento
sur
con esta sierra ante nosotros que te oculta,
¿nuestro empeño de olvido quién lo
tendrá em cuenta?
¿Y quién aceptará la ofrenda nuestra
en este fin de otoño?
Mythistorema VII
South Wind
George
Seferis
translation:
Edmund Keeley⁴ and Philip Sherrard⁵
Westward the
sea merges with a mountain range.
From our left
the south wind blows and drives us mad,
the kind of
wind that strips bones of their flesh.
Our house
among pines and carobs.
Large
windows. Large tables
for writing
you the letters we’ve been writing
so many
months now, dropping them
into the
space between us in order to fill it up.
Star of dawn,
when you lowered your eyes
our hours
were sweeter than oil
on a wound,
more joyful than cold water
to the
palate, more peaceful than a swan’s wings.
You held our
life in the palm of your hand.
After the
bitter bread of exile,
at night if
we remain in front of the white wall
your voice
approaches us like the hope of fire;
and again
this wind hones
a razor against
our nerves.
Each of us
writes you the same thing
and each
falls silent in the other’s presence,
watching,
each of us, the same world separately
the light and
darkness on the mountain range
and you.
Who will lift
this sorrow from our hearts?
Yesterday
evening a heavy rain and again today
the covered
sky burdens us. Our
thoughts –
like the pine
needles of yesterday’s downpour
bunched up
and useless in front of our doorway —
would build a
collapsing tower.
Among these decimated villages
on this
promontory, open to the south wind
with the
mountain range in front of us hiding you,
who will
appraise for us the sentence to oblivion?
Who will
accept our offering, at this close of autumn?
*
ilustração de Joba Tridente.2018
1. Georges Seféris ou Giórgos Seferiádis
(Γιώργος Σεφεριάδης) foi diplomata, escritor, ensaísta, tradutor e humanista.
Nasceu em Esmirna (1900), na Turquia, e morreu em Atenas (1971), na Grécia.
Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura
de 1963, Seféris é um dos mais importantes autores gregos e o responsável pela
difusão do simbolismo na literatura grega. Um tema recorrente em sua obra é a
estupidez bélica do homem diante do homem e do homem diante do mundo que o
abriga. Há um bom material crítico e ensaios sobre o autor e sua obra na web (veja
links ao final), bem como poemas para reflexivas degustações. Herdeiro
literário de Kostís Palamás (1859-1943) e Konstantinos Kaváfis (1863-1933),
Georges Seféris, um dos fundadores da revista Nova Letras (1935-1940), que abriu espaço para diferentes correntes
de pensamento poético, é autor de poesia:
Strofi (Strophe, 1931); Sterna (The Cistern, 1932); Mythistorima (Mythical narrative,
1935); Tetradio Gymnasmaton (Book
of Exercises, 1940); Imerologio
Katastromatos I (Log Book I, 1940); Imerologio Katastromatos II (Log Book II, 1944); Kichli (The Thrush, 1947); Imerologio Katastromatos III (Log Book
III, 1955); Tria Kryfa Poiimata (Three
Secret Poems, 1966); Tetradio Gymnasmaton
II (Book of Exercises ΙΙ, 1976); prosa:
Dokimes (Essays) 3 vols. (1974-1992);
Antigrafes (traduções, 1965); Meres
- 7 vols. (Days - diaries - 1975-1990); Exi nyxtes stin Akropoli (Six Nights on the Acropolis, 1974); Varnavas Kalostefanos. Ta sxediasmata (Varnavas
Kalostefanos. The drafts, 2007); correspondência:
This Dialectic of Blood and Light, George
Seferis - Philip Sherrard, An Exchange: 1946-1971 (2015). Para saber mais
sobre George Séferis, recomendo artigos:
Center
for Hellenics Studies: George Seferis and Homer’s Light; Center for
Hellenics Studies: “We’re paying off a varied
folktale”: Seferis' Historical Poetics; Humanities
Underground: “Why are you laughing?”: George Seferis in
conversation with Edmund Keeley; Persee:
La figure d'Ulysse dans la poésie de Séféris; El
Estado Mental: Giorgos Seferis; Triplov:
Por que Georges Seféris está esquecido?; poemas:
Poesia
in Rete: Giorgos Seferis; Diario
De A Bordo: Dondequiera que vaya, Grecia me duele. Giorgos Seferis; El Maracaibeño: “Dieciséis hai-ku” de Giorgos
Seferis; A media voz: Giorgos Seferis; Material de Lectura - UNAM: Giórgos Seféris; Fausto Marcelo: Poemas de Giorgos Seferis; Trianarts: Yorgo Seferis; Yorgos Seferis: La hoja del álamo; Filohelenismo: El poeta Yorgos Seferis; Contranatura: Mithistórima y otros poemas; Poetry Foundation: George Seferis.
2.
José Paulo Paes (Taquaritiga-SP: 22.07.1926 - São Paulo-SP: 09.10.1998):
escritor de verso e prosa, tradutor, crítico literário e ensaísta brasileiro.
Morou e estudou em Curitiba, onde colaborou com a revista literária Joaquim,
dirigida por Dalton Trevisan. Em 1947 lançou O Aluno, seu primeiro livro. Colaborou com poemas e artigos para o
Jornal Notícias, O Tempo, Revista Brasiliense, O Estado de S.Paulo e Folha de
S.Paulo. Foi secretário da Associação Brasileira de Escritores e diretor da
Editora Cultrix. Traduziu William Blake, Charles Dickens, Joseph Conrad,
Konstantinos Kaváfis, Lawrence Sterne, Lewis Carrol, Pietro Aretino, W. H.
Auden, William Carlos William, J.K. Huysmans, Paul Éluard, Hölderlin, Paladas
de Alexandria, Edward Lear, Rilke, Seféris, Ovídio. José Paulo Paes é autor, entre outros, de: Cúmplices (1951); Novas Cartas Chilenas (1954); Epigramas
(1958); Anatomias (1967); Meia Palavra (1973); Resídua (1980); É Isso Ali (1984); Gregos
e Baianos (1985); A Poesia Está Morta
Mas Juro Que Não Fui Eu (1988); Poemas
para Brincar (1990); Prosas Seguidas
de Odes Mínimas (1992); A Meu Esmo
(1995); Um Passarinho Me Contou
(1996); Poesia Para Crianças (1996); A Revolta das Palavras (1999); Ri Melhor Quem Ri Primeiro (1999); O
Lugar do Outro (1999); Socráticas (1999). Para saber mais: Alberto Lopes de Melo: José Paulo Paes e a Anatomia do
Poema, Revista Fronteira: José Paulo Paes: Entre o Crítico
Literário e o Poeta para crianças, Paulo Roberto Barreto Caetano: Memória e estranhamento em poemas,
traduções e ensaios de José Paulo Paes, A Casa de Vidro: O Pão Dividido - Uma análise da
poesia de Jose Paulo Paes, Rascunho: Acima de tudo, poeta, Revista Linguasagem: A poesia não é feita só com
palavras: prosas seguidas de odes mínimas, de José Paulo Paes, Wikipédia: José Paulo Paes.
3. Ramón Irigoyen (Pamplona, Espanha
- 09.07.1942) é jornalista, escritor e tradutor. Com licenciatura em Filologia
Clássica, pela Universidad de Salamanca. A sua poesia é caracterizada pela
liberdade de expressão que varia entre o terno e o raivoso. Irigoyen dividiu
parcerias musicais compondo letras para Mocedades, Rosa León, Mango, Agustín
González Acilu, e colaborou com diversos jornais e programas de rádio. Em 1992
adaptou Medea,
de Eurípedes, para um show da Olimpíada Cultural de
Barcelona e, em 2001, Las Troyanas,
de Eurípides, para um show de Teatres da Generalitat Valenciana. Ganhou um
Prêmio de História Erótica Play Boy (1983), com Un cuchillo en el pantano; XV
Prêmio de História Curta "Antonio Machado" (1991) com a história Curación milagrosa. Ramón
Irigoyen é autor de poemas: Amor en carne muerta; Versos de entretempo; Cielos e inviernos; Los abanicos del Caudillo; Romancero
Satírico; La mosca en missa; Poesía reunida (1979-2011); de prosa: Inmaculada Cienfuegos y otros relatos; Un placer inconfesable; Fabulas
da Grecia; de história: Historia del virgo; La locura de los césares; Las
anécdotas de Roma; Las anécdotas de
Grecia; de ensaios: Una pequeña historia de la
filosofía Oniro; Los clásicos en
la empresa; El humor de los amores;
Puñaladas traperas; Madrid. Sus gentes, calles y monumentos;
Locas por el Ejército; de traduções: Antología poética de C. P. Cavafis; Ocho poetas griegos del siglo XX; Medea de Eurípides; Poemas de
C. P. Cavafis; Orientaciones de
Odiseas Elitis; Las Troyanas de
Eurípides; Prometeo
encadenado de Esquilo; de filosofia:
Una pequeña historia de la filosofía.
Fonte: Wikipédia.
Para saber mais: Ramón Irigoyen, Poetas Siglo XXI, Ramón Irigoyen, pasión por las
lenguas.
4. Edmund
Leroy "Mike" Keeley (Damasco,
Síria: 5.02.1928) é escritor, ensaísta e tradutor especialista em poetas
gregos e na história da Grécia pós-Segunda Guerra Mundial e professor
emérito de inglês na Universidade de Princeton. Traduziu C.P
Cavafy , George Seferis , Odysseus Elytis e Yannis
Ritsos. Keeley viveu no Canadá, Grécia e Washington, DC. Se formou em 1949,
pela Universidade de Princeton, e doutorou-se em literatura comparada pela
Universidade de Oxford em 1952. Foi presidente da Associação de Estudos Gregos
Modernos (1970 a 1973 e 1980 a 1982), e presidente do PEN American Center (1992
a 1994). Keeley já recebeu cerca de 30 cobiçados prêmios por suas obras e
traduções, como: Prêmio de Roma da
Academia Americana de Artes e Letras (1959), Guiness Poetry Award (1962), New
Jersey Author's Award (1960, 1968, 1970), Prêmio PEN (2014). É autor, entre outros, de The Libation (1958); The Gold-hatted Lover (1961); The Imposter (1970); Voyage to a Dark Island (1972); Problems in rendering Modern Greek
(1975); Cavafy's Alexandria: Study of a
Myth in Progress (1976); Ritsos in
Parentheses (1979); A Wilderness
Called Peace (1985); The Salonika Bay
Murder, Cold War Politics and the Polk Affair (1989); School for Pagan Lovers (1993); Albanian
Journal, the Road to Elbasan (1997); On Translation: Reflections and Conversations (1998); Inventing Paradise: The Greek Journey,
1937-47 (1999); Some Wine for
Remembrance (2002); Borderlines, A
Memoir (2005); The Megabuilders of
Queenston Park (2014); Requiem for
Mary (2015). Para
mais informações sobre ele e conhecer a sua longa bibliografia, acesse as
fontes de referência: Wikipédia; Denise Harvey: Edmund Keeley; Wild River Review: Edmund Keeley.
5. Philip Owen Arnould Sherrard (Oxford, Inglaterra:
23.09.1922 - Londres, Inglaterra: 30.05.1995) foi escritor, tradutor e filósofo
britânico. Traduziu grandes nomes da literatura grega dos séculos XIX e
XX. Se dedicou a temas teológicos e filosóficos, discorrendo sobre crise social
e espiritual, bem como meio ambiente, por uma ótica cristã. Para saber mais
sobre o escritor, obras e traduções, recomendo: Wikipédia; World Wisdom: Philip Sherrard’s life and work; Orthodox Wiki; Denise Harvey: Philip Sherrard.
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