quinta-feira, 12 de abril de 2018

George Seferis: O Último Dia


O Falas ao Acaso está abrindo espaço para homenagear o escritor George Seferis¹ (ou: Yorgo Seferis, Giórgos Seféris, Giorgios Stylianou Seferiadis, Giorgios Seferis...), ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1963 e cuja obra reflete as contradições da cultura e da ética de um mundo em constante ebulição, onde passado (por vezes) dourado e presente (por vezes) opaco se tangenciam e se repelem.

Entre os poemas mais emblemáticos de George Seferis, busquei aqueles que também apresentassem versões em outras línguas. Da seleção ao descarte foi um trabalho de pesquisa longo e árduo na web..., já que nem sempre encontrei as informações e ou as traduções desejadas. Mas o resultado (acredito!) compensou. O material poético, aqui publicado, além dos livros referidos, pode ser encontrado em diversos sites de estudos críticos e ou de divulgação da obra de Seferis, na internet. Os links mais relevantes acompanham também os dados biográficos do autor e dos tradutores. As publicações serão diárias e após a quinta postagem (com sete haicais), virá um bônus com dois poemas dedicados a George Seferis.

Você que já acompanhou as postagens de A Imagem do Destino e Vento Sul e O Rei de Assine, hoje conhece o belo e desconcertante O Último Dia, em tradução do escritor e tradutor brasileiro José Paulo Paes (para Poemas de Giorgos Seféris, editora Nova Alexandria, 1995); El Último Dia, com tradução do escritor e tradutor catalão Carles Miralles Solà (para Yorgo Seferis - Poemas - Suplementos de Estudios Clássicos - n.º 3 - Madrid, 1968), L’ultimo giorno, traduzido pelo acadêmico e helenista italiano Filippo Maria Pontani (para G. Seferis. Poesie, Mondadori, I edizione 1963) e The Last Day, tradução realizada pelos escritores e tradutores Edmund Keeley e Philip Sherrard (para George Seferis: Collected Poems, Princeton University Press, 1995).



τελευταία μέρα
Γιώργος Σεφέρης

ταν μέρα συννεφιασμένη. Κανες δν ποφάσιζε
φυσο
σε νας γέρας λαφρύς: «Δν εναι γρέγος εναι σιρόκος» επε κάποιος.
Κάτι λιγν
κυπαρίσσια καρφωμένα στν πλαγι κι θάλασσα
γκρίζα με λίμνες φωτεινές, πι
πέρα.
Ο
στρατιτες παρουσίαζαν πλα σν ρχισε ν ψιχαλίζει.
«Δ
ν εναι γρέγος εναι σιρόκος» μόνη πόφαση πο κούστηκε.
Κι
μως τ ξέραμε πς τν λλη αγ δ θ μς μενε
τίποτε πιά, μήτε
γυναίκα πίνοντας πλάι μας τν πνο
μήτε
νάμνηση πς μασταν κάποτες ντρες,
τίποτε πι
τν λλη αγή.

«Α
τς γέρας φέρνει στ νο τν νοιξη» λεγε φίλη
περπατώντας στ
πλευρό μου κοιτάζοντας μακρι «τν νοιξη
πο
 πεσε  ξαφνικ τ   χειμώνα  κοντ  στν   κλειστ θάλασσα.
Τόσο  
προσδόκητα. Πέρασαν τόσα χρόνια. Πς θ πεθάνουμε;»

να νεκρώσιμο μβατήριο τριγύριζε μς στν ψιλ βροχή.
Π
ς πεθαίνει νας ντρας; Παράξενο κανένας δν τ συλλογίστηκε.
Κι
σοι τ σκέφτηκαν ταν σν νάμνηση π παλι χρονικ
τ
ς ποχς τν Σταυροφόρων τς  ν - Σαλαμίνι - ναυμαχίας.

Κι
μως θάνατος εναι κάτι πο γίνεται- πς πεθαίνει νας ντρας;
Κι
μως κερδίζει κανες τ θάνατό του, τ δικό του θάνατο, πο δν νήκει σ κανέναν λλον
κα
τοτο τ παιχνίδι εναι ζωή.
Χαμήλωνε τ
φς πάνω π τ συννεφιασμένη μέρα, κανες δν ποφάσιζε.
Τ
ν λλη αγ δ θ μς μενε τίποτε- λα παραδομένα- μήτε τ χέρια μας-
κι ο
γυνακες μας ξενοδουλεύοντας στ κεφαλόβρυσα κα τ παιδιά μας
στ
λατομεα.
φίλη μου τραγουδοσε περπατώντας στ πλευρό μου να τραγούδι σακατεμένο:
«Τ
ν νοιξη, τ καλοκαίρι, ραγιάδες...»
Θυμότανε κανε
ς γέροντες δασκάλους πο μς φησαν ρφανούς.
να ζευγάρι πέρασε κουβεντιάζοντας:
«Βαρέθηκα τ
δειλινό, πμε στ σπίτι μας
π
με στ σπίτι μας ν᾿ νάψουμε τ φς». 

θήνα, Φεβ. ’39 



O ÚLTIMO DIA 
Giorgos Seféris
Tradução: José Paulo Paes²

Era um dia nublado. Ninguém decidia.
Soprava uma brisa leve. "Não é o vento leste, é o siroco"
   [disse alguém.
Alguns magros ciprestes espetados na encosta e o mar
cinzento com lagoas de luz um pouco adiante.
Os soldados apresentavam armas quando começou a chuviscar.
"Não é o vento leste, é o siroco" foi a única decisão
   [que se escutou.
E no entanto sabíamos que na manhã seguinte não nos
   [restaria
mais nada, nem a mulher que ao nosso lado bebe o sono,
nem a lembrança de que um dia fomos homens,
mais nada na manhã seguinte.

"Este vento traz à mente a primavera", dizia a
   [amiga
que passeava comigo a olhar para longe "a primavera
que de repente fez baixar o inverno sobre o mar fechado.
Tão inesperado. Tantos anos se passaram. Como
   [morreremos?"

Uma marcha fúnebre zanzava pela chuva fina.
Como morre um homem? Estranho que ninguém
   [pensasse nisso.
E para os que pensaram era como recordações de velhas
   [crônicas
do tempo dos cruzados e da batalha naval de
   [Salamina.
E no entanto a morte é coisa que acontece; como morre
   [um homem?
E no entanto cada um recebe a sua morte, a sua própria
   [morte, que não pertence a mais ninguém
e a vida é esse jogo.
Baixava a luz sobre o dia nublado, ninguém decidia.
Na manhã seguinte não nos restaria nada: rendição
   [total; sequer as nossas mãos;
e nossas mulheres servindo aos estrangeiros, nossos filhos
   [nas pedreiras.
Passeando comigo minha amiga cantava uma canção
   [estropiada:
"A primavera, o verão, raiás..."
Vinham à lembrança velhos mestres que nos deixaram
   [órfãos.
Passou um casal a conversar:
"Eu me cansei da tarde, vamos para casa
vamos acender a luz de casa."

Atenas, fevereiro de 39




EL ÚLTIMO DIA
Yorgo Seferis
traducción: Carles Miralles³

Era un día nublado. Nadie se decidía.
Soplaba un viento suave: “No es del norte, es siroco” dijo alguien.
Unos secos cipreses encerrados en la playa y el mar
gris con estanques de luz, más allá.
Los soldados presentaban armas y comenzó a lloviznar.
“No es del norte, es siroco”, la sola decisión que pudo oírse.
Pero también sabíamos que a la mañana siguiente no nos quedaría
ya nada, ni la mujer bebiendo a nuestro lado el sueño
ni el recuerdo de haber sido alguna vez hombres,
ya nada a la mañana siguiente.

“Este viento recuerda la primavera” decía la amiga
que paseaba a mi lado con la vista a lo lejos, “la primavera
que cayó inesperada a mitad del verano cerca de la cerrada mar.
¡Tan súbitamente! ¡Pasaron tantos años! ¿Cómo moriremos?”

La marcha fúnebre vendimiaba entre la amiga lluvia.
¿Cómo muere un hombre? Es raro que nadie lo haya meditado.
Y los que lo pensaron fue porque recordaron las antiguas crónicas
de la época de las Cruzadas o de la batalla naval de Salamina.
Pero también la muerte es algo que sucede: ¿cómo muere um hombre?
Pero también se gana cada uno su muerte, su propia muerte, que
                                                                  no corresponde a nadie más.
Y este juego de niños es la vida.
Se abatía una luz desde el día de cielo nublado. Nadie se decidía.
A la mañana siguiente nada nos quedaría; todo perdido; ni nuestras manos;
y nuestras mujeres trabajando como esclavas trajinando agua y nuestros hijos
en las canteras.
Mi amiga cantaba, paseando a mi lado, trozos de una canción:
“En la primavera, en el verano, esclavos.. .”
Recordaba uno a los ancianos maestros que nos dejaron huérfanos.
Una pareja pasó conversando:
“Estoy harto de crepúsculo, vámonos a casa,
vámonos a casa y encenderemos la luz”.



L’ULTIMO GIORNO 
Giorgo Seferis
traduzione: Filippo Maria Pontani⁴

La giornata era fosca. Nessuno prendeva decisioni.
Soffiava un vento lieve: «Non è greco, è scirocco» disse qualcuno.
Qualche cipresso magro inchiodato al declivio e il mare grigio,
con lagune di luce, laggiù.
I soldati presentavano le armi quando venne una pioggia fina fina.
«Non è greco, è scirocco»: l’unica decisione che si udì.
Pure, lo sapevamo che l’indomani non avremmo avuto
più nulla, né la donna che beve al nostro fianco il sonno,
né la memoria d’essere stati uomini, una volta,
più nulla, l’indomani.

«Questo vento dà l’idea di primavera» mi diceva l’amica
camminandomi a fianco e guardando lontano
«di quella primavera calò improvvisa
d’inverno presso il mare chiuso.
Tanto inattesa. Tanti anni passati. Come
morremo?»

Girava una marcia funebre nella pioggia sottile.
Come muore un uomo? Strano, nessuno ci ha pensato.
E per chi ci ha pensato è stata come una reminescenza
di certe vecchie cronache
del tempo dei crociati o della naumachia di Salamina.

Pure la morte è una cosa che succede: come muore un uomo?
Pure la morte ognuno la guadagna, la sua morte che
non è di nessun altro:
questo gioco è la vita.
Declinava la luce sulla giornata fosca. Nessuno
prendeva decisioni.
E l’indomani non avremmo avuto più nulla: una totale
resa; neppure più le nostre mani;
le nostre donne schiave di stranieri alle fontane
e i nostri figli nelle latomie.
Camminandomi a fianco cantava l’amica una canzone mutilata:
«La primavera, e poi l’estate, schiavi…»
Venivano alla mente vecchi maestri che
ci lasciarono orfani.
Una coppia passò chiaccherando:
«La sera m’ha stufato, andiamo a casa,
andiamo a casa a accendere la luce».

Atene, febbraio 1939 




THE LAST DAY
George Seferis
translation: Edmund Keeley⁵ and Philip Sherrard6

The day was cloudy. No one could come to a decision;
a light wind was blowing. ‘Not a north-easter, the sirocco,’ someone said.
A few slender cypresses nailed to the slope, and, beyond, the sea
grey with shining pools.
The soldiers presented arms as it began to drizzle.
‘Not a north-easter, the sirocco,’ was the only decision heard.
And yet we knew that by the following dawn
nothing would be left to us, neither the woman drinking sleep at our side
nor the memory that we were once men,
nothing at all by the following dawn.

‘This wind reminds me of spring,’ said my friend
as she walked beside me gazing into the distance, ‘the spring
that came suddenly in the winter by the closed-in sea.
So unexpected. So many years have gone. How are we going to die?’

A funeral march meandered through the thin rain.

How does a man die? Strange no one’s thought about it.
And for those who thought about it, it was like a recollection from old chronicles
from the time of the Crusades or the battle of Salamis.
Yet death is something that happens: how does a man die?
Yet each of us earns his death, his own death, which belongs to no one else
and this game is life.

The light was fading from the clouded day, no one decided anything.
The following dawn nothing would be left to us, everything surrendered, even our hands,
and our women slaves at the springheads and our children in the quarries.
My friend, walking beside me, was singing a disjointed song:
‘In spring, in summer, slaves . . .’
One recalled old teachers who’d left us orphans.
A couple passed, talking:
‘I’m sick of the dusk, let’s go home,
let’s go home and turn on the light.’

Athens, Feb. ’39


*
ilustração: foto de Joba Tridente.2017

1. Georges Seferis ou Giórgos Seferiádis (Γιώργος Σεφεριάδης) foi diplomata, escritor, ensaísta, tradutor e humanista. Nasceu em Esmirna (1900), na Turquia, e morreu em Atenas (1971), na Grécia. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1963, Seféris é um dos mais importantes autores gregos e o responsável pela difusão do simbolismo na literatura grega. Um tema recorrente em sua obra é a estupidez bélica do homem diante do homem e do homem diante do mundo que o abriga. Há um bom material crítico e ensaios sobre o autor e sua obra na web (veja links ao final), bem como poemas para reflexivas degustações. Herdeiro literário de Kostís Palamás (1859-1943) e Konstantinos Kaváfis (1863-1933), Georges Seféris, um dos fundadores da revista Nova Letras (1935-1940), que abriu espaço para diferentes correntes de pensamento poético, é autor de poesia: Strofi (Strophe, 1931); Sterna (The Cistern, 1932); Mythistorima (Mythical narrative, 1935); Tetradio Gymnasmaton  (Book of Exercises, 1940); Imerologio Katastromatos I (Log Book I, 1940); Imerologio Katastromatos II  (Log Book II, 1944); Kichli (The Thrush, 1947); Imerologio Katastromatos III (Log Book III, 1955); Tria Kryfa Poiimata (Three Secret Poems, 1966); Tetradio Gymnasmaton II (Book of Exercises ΙΙ, 1976); prosa: Dokimes (Essays) 3 vols. (1974-1992); Antigrafes (traduções, 1965); Meres - 7 vols. (Days - diaries - 1975-1990); Exi nyxtes stin Akropoli (Six Nights on the Acropolis, 1974); Varnavas Kalostefanos. Ta sxediasmata (Varnavas Kalostefanos. The drafts, 2007); correspondência: This Dialectic of Blood and Light, George Seferis - Philip Sherrard, An Exchange: 1946-1971 (2015). Para saber mais sobre George Séferis, recomendo artigos: Center for Hellenics Studies: George Seferis and Homer’s Light; Center for Hellenics Studies: “We’re paying off a varied folktale”: Seferis' Historical Poetics; Humanities Underground: “Why are you laughing?”: George Seferis in conversation with Edmund Keeley; Persee: La figure d'Ulysse dans la poésie de Séféris; El Estado Mental: Giorgos Seferis; Triplov: Por que Georges Seféris está esquecido?; poemas: Poesia in Rete: Giorgos Seferis; Diario De A Bordo: Dondequiera que vaya, Grecia me duele. Giorgos Seferis; El Maracaibeño: “Dieciséis hai-ku” de Giorgos Seferis; A media voz: Giorgos Seferis; Material de Lectura - UNAM: Giórgos Seféris; Fausto Marcelo: Poemas de Giorgos Seferis; Trianarts: Yorgo Seferis; Yorgos Seferis: La hoja del álamo; Filohelenismo: El poeta Yorgos Seferis; Contranatura: Mithistórima y otros poemas; Poetry Foundation: George Seferis.

2. José Paulo Paes (Taquaritiga-SP: 22/07/1926 - São Paulo-SP: 09/10/1998): escritor de verso e prosa, tradutor, crítico literário e ensaísta brasileiro. Morou e estudou em Curitiba, onde colaborou com a revista literária Joaquim, dirigida por Dalton Trevisan. Em 1947 lançou O Aluno, seu primeiro livro. Colaborou com poemas e artigos para o Jornal Notícias, O Tempo, Revista Brasiliense, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo. Foi secretário da Associação Brasileira de Escritores e diretor da Editora Cultrix. Traduziu William Blake, Charles Dickens, Joseph Conrad, Konstantinos Kaváfis, Lawrence Sterne, Lewis Carrol, Pietro Aretino, W. H. Auden, William Carlos William, J.K. Huysmans, Paul Éluard, Hölderlin, Paladas de Alexandria, Edward Lear, Rilke, Seféris, Ovídio. José Paulo Paes é autor, entre outros, de: Cúmplices (1951), Novas Cartas Chilenas (1954), Epigramas (1958); Anatomias (1967), Meia Palavra (1973), Resídua (1980), É Isso Ali (1984),  Gregos e Baianos (1985), A Poesia Está Morta Mas Juro Que Não Fui Eu (1988), Poemas para Brincar - 1990, Prosas Seguidas de Odes Mínimas (1992), A Meu Esmo (1995), Um Passarinho Me Contou (1996), Poesia Para Crianças (1996), A Revolta das Palavras (1999), Ri Melhor Quem Ri Primeiro (1999), O Lugar do Outro (1999), Socráticas (1999). Para saber mais: Alberto Lopes de Melo: José Paulo Paes e a Anatomia do Poema, Revista Fronteira: José Paulo Paes: Entre o Crítico Literário e o Poeta para crianças, Paulo Roberto Barreto Caetano: Memória e estranhamento em poemas, traduções e ensaios de José Paulo Paes, A Casa de Vidro: O Pão Dividido - Uma análise da poesia de Jose Paulo Paes, Rascunho: Acima de tudo, poeta, Revista Linguasagem: A poesia não é feita só com palavras: prosas seguidas de odes mínimas, de José Paulo Paes, Wikipédia: José Paulo Paes.

3. Carles Miralles Solà (Barcelona, Espanha: 25.05.1944 - 29.01.2015) foi poeta, helenista, crítico literário e tradutor. Lecionou na Universidad de Barcelona e foi membro do Instituto de Estudios Catalanes, da Asociación de Escritores en Lengua Catalana e Institución de las Letras Catalanas. Dirigiu a revista Ítaca, foi um dos editores do Diccionario de la lengua catalana del Instituto de Estudios Catalanes, e colaborou com El Punt Avui, El PontSerra d'OrEls Marges, Faventia, Reduccions, Nous Horitzons, Quimera e Arbor. Recebeu os seguintes prêmios: Premio Amadeu Oller de poesía, por La terra húmida (1965), seu primeiro livro, Premio Salvat Papasseit de Poesía (1967), Premio Josep Carner del IEC, por Lectura de les Elegies de Bierville de Carles Riba (1980), Premio Nacional de Literatura Catalana, por La mà de l'arquer (1992), Premio Crítica Serra d'Or de Literatura y Ensayo, por Sobre Foix (1994). Escreveu ensaios sobre Carles Riba, Josep Vicenç Foix, Salvador Espriu, Homero, Sófocles, e traduziu Herodas, Jenofonte de Éfeso, Giorgos Seferis e Platão. Carles Miralles é autor de poesia: La terra humida (1965), On m'he fet home (1967), Camí dels arbres i de tu. Per fi la tortuga (1981), La mà de l'arquer (1991), La ciutat dels plàtans (1995), D'aspra dolcesa. Poesia 1963-2001 (2002), No me n'he anat (2008); de prosa: Escrit a la finestra (1998); de estudos literários: Tragedia y Política en Esquilo.(1968), La novela en la antigüedad clássica (1969), Clàssics i no entre Modernisme e Noucentisme (1972), Lectura de les "Elegies de Bierville" de Carles Riba (1979), El Helenismo: épocas helenística y romana de la cultura griega (1982), Eulàlia. Estudis i notes de literatura catalana (1986), Come leggere Omero (1992), The Poetry of Hipponax (1990), Ridere in Omero (1993), Mitologia grega (con P. Gómez, 1997), La llengua i l'alfabet dels grecs (con P. Gómez, 1997), Sobre Foix (1993), Homer (2005), Sobre Riba (2007), Sota el signe del fènix. Durar pel foc i sempre renéixer (2008), La luce del dolore. Aspetti della poesia di Sofocle (2009), Sobre Espriu (2013); de críticas: Antígona, de Salvador Espriu (1993), Les roques, el mar i el blau, de Salvador Espriu (con C. Jori, 1996); de traduções: Herodas - Mimiambos, Jenofonte de Éfeso - Efesíaques, Giorgos Seferis -Mithistórima, Platón - Protágoras. Para saber mais: CDL-CAT: Carles Miralles i Solà, in memoriam. Referência: Wikipedia.

4. Filippo Maria Pontani (Roma, Itália: 17.06.1913 - Bologna, Itália: 21.08.1983) foi acadêmico, filólogo, helenista e tradutor. Foi professor língua e literatura grega e de filologia bizantina na Universidade de Pádua. A sua tradução de Poesia, Prosa di Giorgos Seferis, foi premiado com a segunda edição do Prêmio Monselice de Tradução Literária (1972). Filippo Maria Pontani é autor de artigos, monografia e ensaios, gramática: Eschilo, I Persiani (1970), Procopio di Cesarea, La guerra gótica (1974), Teatro neoellenico (1962), Fortuna neogreca di Dante (1966), Fortuna greca di Ungaretti (1972), L'epillio greco (1973), I lirici greci. Età arcaica (1975), Lezioni sul teatro cretese (1980), Grammatica del greco moderno (1968); de traduções: Pleiadi, Frammenti di lirica greca (1952), Giorgos Seferis, Poesie scelte (1956), Kostantinos Kavafis, Poesie (1961), Giorgos Seferis, Poesie (1961), Alcmane, Stesicoro, Ibico, Frammenti (1965), Saffo, Alceo, Anacreonte, Liriche e frammenti (1965, Inni omerichi (1968, Eschilo, Orestea (1968), Giorgos Seferis, Poesia, Prosa (1971), Elegia greca arcaica (1972), Giorgos Seferis, Poesie nascoste (1974), Antologia Palatina (1978), Giorgio Athanas, Quadretti italiani (1979), Nikos Kazantzakis, Commedia: tragedia in un atto (1980), Stratis Tsirkas, Città alla deriva. Il circolo (1984), Sofocle, Tutte le tragedie, La Spezia, Fratelli Melita (1987), Vasilis Vasilikos, La foglia (1988), Euripide, Tutte le tragedie (1991), Sofocle, Euripide, Eschilo - Sofocle - Euripide: I tragici greci (2007). Para saber mais: site Caponnetto-Poesiaperta: Giorgos Seferis - Due poesie e una video-lettura, Minima & Moralia: Da Kavafis a Seferis: Filippo Maria Pontani, Artigiano della Parola, Trecani/Enciclopedia: PONTANI, Filippo Maria. Referência bibliográfica: Wikipedia.

5. Edmund Leroy "Mike" Keeley (Damasco, Síria: 5.02.1928) é escritor, ensaísta e tradutor especialista em poetas gregos e na história da Grécia pós-Segunda Guerra Mundial e professor emérito de inglês na Universidade de Princeton. Traduziu C.P Cavafy , George Seferis , Odysseus Elytis e Yannis Ritsos. Keeley viveu no Canadá, Grécia e Washington, DC. Se formou em 1949, pela Universidade de Princeton, e doutorou-se em literatura comparada pela Universidade de Oxford em 1952. Foi presidente da Associação de Estudos Gregos Modernos (1970 a 1973 e 1980 a 1982), e presidente do PEN American Center (1992 a 1994). Keeley já recebeu cerca de 30 cobiçados prêmios por suas obras e traduções, como: Prêmio de Roma da Academia Americana de Artes e Letras (1959), Guiness Poetry Award (1962), New Jersey Author's Award (1960, 1968, 1970), Prêmio PEN (2014). É autor, entre outros, de The Libation (1958); The Gold-hatted Lover (1961); The Imposter (1970); Voyage to a Dark Island (1972); Problems in rendering Modern Greek (1975); Cavafy's Alexandria: Study of a Myth in Progress (1976); Ritsos in Parentheses (1979); A Wilderness Called Peace (1985); The Salonika Bay Murder, Cold War Politics and the Polk Affair (1989); School for Pagan Lovers (1993); Albanian Journal, the Road to Elbasan (1997); On Translation: Reflections and Conversations (1998); Inventing Paradise: The Greek Journey, 1937-47 (1999); Some Wine for Remembrance (2002); Borderlines, A Memoir (2005); The Megabuilders of Queenston Park (2014); Requiem for Mary (2015). Para mais informações sobre ele e conhecer a sua longa bibliografia, acesse as fontes de referência: Wikipédia; Denise Harvey: Edmund Keeley; Wild River Review: Edmund Keeley.

6. Philip Owen Arnould Sherrard (Oxford, Inglaterra: 23.09.1922 - Londres, Inglaterra: 30.05.1995) foi escritor, tradutor e filósofo britânico.  Traduziu grandes nomes da literatura grega dos séculos XIX e XX. Se dedicou a temas teológicos e filosóficos, discorrendo sobre crise social e espiritual, bem como meio ambiente, por uma ótica cristã. Para saber mais sobre o escritor, obras e traduções, recomendo: Wikipédia; World Wisdom: Philip Sherrard’s life and work; Orthodox Wiki; Denise Harvey: Philip Sherrard. 

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