quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Joba Tridente: Rito e Vela

..., cemitérios são cidadelas que me fascinam pelos restos de identidades e pó. ..., em toda a vida, é a morte que me aguça a curiosidade. ..., gosto de ritos, de rituais praticados com a alma, de se ver e não esquecer. ..., rito, o quase hai-kai, é uma homenagem à minha mãe, que já se foi no tempo. ..., vela, o quase tanka, é uma lembrança aos que ficam um pouco mais.



r.  i.  t.  o.
joba tridente


branca dor
quase assim
a morte


*


v.  e.  l.  a.
joba tridente


dia de todos os mortos
uma vela ao sereno
no caminho dos vivos
...
uma vela serena
o caminho dos vivos


(*)
ilustração de Joba Tridente.2016



Joba Tridente, artesão de palavras e imagens em Verso: 25 Poemas Experimentais; Quase Hai-Kai; em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida; 101 Poetas Paranaenses; Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela; Ebulição da Escrivatura; em Prosa: Fragmentos da História Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos Stankienambás; Cidades Minguantes; O Vazio no Olho do Dragão. Contos, poemas e artigos culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo, Revista Planeta, entre outros.

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